As oficinas líticas são locais onde as populações pré-coloniais fabricavam artefatos líticos através de diversos procedimentos. Às vezes nas oficinas líticas se produziam artefatos por lascamento, e no caso se caracterizam pela presença de centenas ou milhares de fragmentos de detritos de lascamento, além de outros materiais, como fragmentos de artefatos inacabados, núcleos, etc.

Mas também podem ser locais onde se faziam artefatos por abrasão, muitas das vezes chamados “amoladores – polidores fixos”, “pedras de polir” ou simplesmente “oficinas líticas”. Nesses casos caracterizam-se por depressões ou cavidades e incisões de diferentes tamanhos e formas que se localizam na superfície de afloramentos rochosos, matacões ou blocos. Esses suportes constituíam assim artefatos fixos nos quais eram fabricados por abrasão os mais variados artefatos, como lâminas de machado, zoólitos e adornos. As marcas podem aparecer isoladas ou em conjuntos, sendo muito comum a presença de dezenas ou centenas dessas feições diferentes em um único sítio.

    A Ilha de Santa Catarina e seus arredores guardam uma das maiores concentrações de oficinas líticas do Brasil, contando com mais de 30 sítios que podem ser encontrados em quase todas as praias da região, geralmente junto aos costões.  É o caso do sítio Ingleses I, que se encontra musealizado e pode ser visitado na ponta sudeste da praia dos Ingleses; do sítio Rio da Lagoa I, situado junto ao canal da Barra da Lagoa, embaixo da ponte; e do sítio Ponta do Caçador V ou Naufragados II.

Como não é possível datar esse tipo de sítio, não se sabe ao certo qual foi a população que, no passado, deu origem a esses vestígios. Sabe-se, porém, que as oficinas líticas estão geralmente próximas de sítios de inscrições rupestres e sambaquis. É possível, então, que tenham sido formadas pelas mesmas populações que deram origem aos sambaquis, juntamente com as inscrições rupestres. Não se pode também descartar a possibilidade de apropriação e uso posterior das oficinas líticas por outros grupos humanos.

Quer saber mais sobre os sítios de Oficinas Líticas já registrados em Floripa? Confira na lista abaixo.

Devido a questões logísticas esse sítio não foi revisitado pela equipe do projeto Florianópolis Arqueológica. Segundo o Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos o sítio é composto por amoladores polidores fíxos em um dique de diabásio que está em meio ao costão da Ilha.

Consiste em um sítio composto por amoladores e polidores fixos produzidos em blocos e matacões de diabásio, nas imediações de um sítio conchífero, no Rancho Norte. Foi mencionado por Rohr (1969) e visitado por Salvador et al (2017).

Sítio composto por um conjunto de no mínimo 22 depressões côncavo-convexos, localizado em dique de diabásio e laje de granito na porção sul da ponta de Caiacanga-Mirim. Em 2014 observamos 21 marcas sobre o dique de diabásio, e apenas uma sobre o granito. Uma das depressões se encontra escondida sob a vegetação e outras podem estar soterradas pelo sedimento do morro que cai sobre o afloramento rochoso. Algumas evidências se encontram bastante desgastadas pelo tempo, por vezes se fazendo quase imperceptíveis – é o caso da marca sobre o granito – sendo possível que outras tenham desaparecido com o passar do tempo ou que não sejam visíveis a olho nu. Estes vestígios são artefatos fixos múltiplos que podem haver servido como amoladores-polidores, entre outras funções potenciais.

Consistem em oficinas líticas localizadas nos costões da Ilha das Aranhas Grande. A equipe de Fossari (1989) foi informada da existência desse sítio, porém o mesmo não foi visitado.

Esse registro dá conta de todos os amoladores-polidores localizados na Ilha do Campeche. Há concentrações de suportes de oficina líticas no norte, oeste e leste da Ilha.

São oficinas líticas de polimento circulares e em forma de frisos em dique de diabásio e matação granítico na parte sudoeste da ilha.

Sítio registrado por Fabiana Comerlato em 2004. Caracteriza-se por marcas de polimento arredondadas e ovaladas, situadas sobre afloramento granítico (granito cinza e róseo) localizado na porção nordeste da Ilha Irmã do Meio, em frente à praia do Pântano do Sul. 

Sítio formado por mais de 200 depressões em forma arredondada côncava, côncavo/convexa e sulcos produzidas em mais de 50 suportes (blocos de granito, diabásio e riolito). Situa-se na praia dos Ingleses, no sopé do morro do Santinho, a 1.000 mts. da ponta dos Ingleses. Eles conformam artefatos fixos que podem haver servido como amoladores-polidores.

Sítio oficina lítica situado no costão norte da praia dos Ingleses composto por 1 depressão de forma redonda côncava-convexa isolada sobre laje de granito e por um conjunto de 17 sulcos também sobre laje de granito, que dista 10 m a nordeste da primeira evidência. Eles conformam artefatos fixos que podem haver servido como amoladores.

Sítio composto por diversas cavidades ou depressões em blocos e afloramentos rochosos apresentando formas de sulcos e formas arredondadas côncavas, côncavo-convexas e planas. Essas variedades de formas das depressões apresentam aparente distribuições diferenciadas ao longo da foz de um riacho, junto ao costão leste da praia da Lagoinha. Estes vestígios são artefatos fixos múltiplos que podem haver servido como amoladores-polidores, entre outras funções potenciais.

Sítio composto por um conjunto de no mínimo quatro depressões de forma redonda côncavo-convexa em um dique de riolito no costão oeste da praia da Lagoinha. Estes vestígios são artefatos fixos múltiplos que podem haver servido como amoladores-polidores, entre outras funções potenciais.

Sítio composto por dois depressões de forma côncavo-convexas produzidas em matacões de diabásio, situados nas proximidades de um dique, no canto norte da Praia da Lagoinha do Leste. Conforma um artefato fixo duplo que pode haver servido como polidor, entre outras funções potenciais. Bettanin (2008, p. 180) também descreve a existência de amoladores-polidores no canto sul da Praia da Lagoinha do Leste.

Trata-se de um sítio composto por dois depressões côncavo-convexos produzidos em uma laje de diabásio, bastante intemperizados por abrasão marinha, situados no canto sul da Praia do Matadeiro. Constitui um artefato fixo duplo que pode haver servido como polidor, entre outras funções potenciais. Dado que há vegetação de restinga encobrindo parte do suporte, existe a possibilidade de que outras evidências arqueológicas estejam escondidas.

Trata-se de um sítio composto por uma depressão côncavo-convexa produzida em uma laje de riolito, que apresenta vários sinais de desgaste por uso e intemperismo, localizada em costão entre a Praia do Matadeiro e a Praia da Lagoinha do Leste. Constitui um artefato fixo que pode ter sido utilizado como polidor.

Sítio situado no costão sul da praia do Santinho e composto por duas concentrações, sendo que uma apresenta, no mínimo, 5 de depressões de forma arredondada côncavo-convexa e a outra apresenta pelo menos 9 sulcos e 3 possíveis sulcos. Ambas as concentrações estão sobre um dique de diabásio e distam 100 m entre si, estando separadas por uma praia de seixos e afloramentos graníticos. Esses vestígios conformam artefatos fixos que podem haver servido como polidores-amoladores.

Trata-se de um sítio composto por dois sulcos produzidos sobre uma laje de diabásio, situado no costão do Morro do Gravatá entre a Ponta do Gravatá e a Praia Mole. Conformam um artefato fixo duplo que podem haver servido como amoladores.

Sítio composto por diversos amoladores-polidores de forma plana e de forma arredondada côncava e côncava-convexa, com predomínio dessas últimas, situado no canto leste da praia de Naufragados. Observamos mais de 80 marcasem mais de 60 suportes(blocos de granito e diabásio) e percebemos que o sítio pode ser dividido em três concentrações: a primeira cerca de 60 m antes de ter início o costão, escondida pela vegetação, com 4 marcas isoladas em 2 suportes; a segunda quando têm início o costão, estendendo-se por 70 m; e a terceira 30 m afastada da segunda, seguindo pelo costão, estendendo-se por 20 m. Algumas evidências apresentam bom estado de conservação, enquanto outras se encontram bastante intemperizadas, o que por vezes torna difícil sua visualização e identificação. Além disso, alguns suportes foram deslocados e utilizados na construção de muros e escadas das casas próximas.

Sitio oficina lítica composto por uma bacia côncava convexa em laje de granito, localidade de José Mendes. O sítio está muito próximo a uma saída de esgoto e a laje parece ter sido dinamitado. É possível que outras evidências tenham sido destruídas ou ainda que estejam sob a areia e vegetação presente no entorno.

Consiste em duas concentrações de amoladores-polidores fixos localizados no canto leste da Praia do Pântano do Sul: a primeira, distribuída em uma área de 15x5m no início do costão, possui seis polidores fixos, sendo quatro côncavo-convexos e dois côncavos, em matacões de diabásio e riolito, sendo dois conjuntos em par no mesmo suporte e dois isolados; a segunda é representada por um conjunto de três amoladores fixos produzidos em um bloco de granito, sendo que o suporte foi utilizado como base a construção de uma escada de acesso a uma lanchonete.

Consiste em duas áreas de concentração de polidores-fixos: a primeira é um conjunto de dez polidores fixoscôncavo-convexos e côncavos,sendo queparte destas evidências estálocalizada antes de chegar as gravuras rupestres (Pântano do Sul IV) e outra parte logo após um recuo do dique, em direção sul; a segunda é composta por dois conjuntos de polidores fixos côncavo com duase três evidências.Ambos concentrações foram produzidos em dique de diabásio,apresentam sinais de fraturamento dosuporte e se encontrambastante intemperizados.

Sítio com uma marca de amolador-polidor fico com formato côncavo-convexo. Está localizado na porção leste da Piscinas da Barra, na área do costão e meio aos matacões de granito.

Trata-se de um sítio composto por 18 amoladores e polidores fixos dispostos em concentrações no canto sul da Praia da Armação, no sul da Ilha das Campanhas, abaixo da passarela que liga a praia à Ilha e na margem direita da foz do Rio Quincas Antônio. O sítio vem sofrendo intervenções antrópicas recentes desde a construção de um molhe entre a praia e a ilha, o que levou ao deslocamento de matacões com evidências arqueológicas.

Sítio oficina lítica composto por um conjunto de três amoladores-polidores fixos de forma redonda côncavo-convexa, sobre dique de diabásio no canto norte da praia da Ponta de Caiacanga-Açú ou praia de Fora, localidade de Ribeirão da Ilha. O estado de conservação é razoável e a rocha apresenta rachaduras.

Sítio composto por amoladores-polidores fixos de formas arredondadas côncava e côncava-convexas, situado numa extensão de 215 m no costão norte da praia de Ponta das Canas em duas áreas distintas separadas por mais ou menos 100 m. Na primeira área foram identificadas 10 marcas em 5 suportes distintos (blocos de diabásio e granito); na segunda foi observado um conjunto de 3 marcas numa laje de granito. Outras marcas identificadas por Amaral (1995) devem estar soterradas pela areia ou cobertas de limo/algas. Os blocos de diabásio e a laje de granito apresentam boa conservação, já algumas marcas encontradas em blocos de granito estão mais danificadas.

Sítio composto por um amolador-polidor de forma oval no costão entre a praia de Ponta das Canas e a praia da Lagoinha, porém mais próximo desta última. Este sítio foi registrado por Comerlato (CNSA 2003) e, de acordo com ela (Comerlato 2005), estaria a 42 m do sítio de inscrição rupestre Ponta das Canas III. Caminhamos no entorno desse sítio, num raio de 50 m, porém não conseguimos localizar o amolador-polidor registrado.

Trata-se de numerosas depressões produzidas em blocos e/ou matacões de diabásio e granito, localizadas no canto nordeste da Praia da Galheta e na porção oeste da Ponta do Caçador. Foram registradas 290 evidências, sendo 111 depressões em forma de sulcos, 104 depressões côncavas, 74 depressões côncavo-convexas e 1 cavidade plana. Esses vestígios são artefatos fixos que podem haver servido como amoladores-polidores. O sítio está localizado na área do Parque Municipal da Galheta.

O sítio consiste em 44 depressões em forma de sulcos produzidos sob bloco e laje em um dique de diabásio, localizado na porção sudeste da Ponta do Caçador, nas imediações do sítio com representações rupestres (PCD III). Esses vestígios são artefatos fixos que podem haver servido como amoladores. O sítio está localizado na área do Parque Municipal da Galheta.

Trata-se de um sítio composto por 34 depressões, sendo 33 em forma de sulco e 1com forma côncava. Foram produzidos em uma laje de diabásio, situada na porção sudeste da Ponta do Caçador. Esses vestígios conformam artefatos fixos que podem haver servido como amoladores-polidores. Está situado na área do Parque Municipal da Galheta.

Trata-se de um sítio composto por 54 depressões produzidas sobre blocos e/ou matacões de diabásio, dispersos na orla da Praia do Gravatá. Dessas evidências, 40 apresentam formas côncavo-convexas, 6 formas côncavoas e 8 são em forma de sulcos. Esses vestígios conformam artefatos fixos que podem haver servido como amoladores-polidores. O sítio se encontra em Área de Preservação Permanente.

Sítio composto por um conjunto de depressões em forma de sulco, localizado nos blocos de granito que constituem a base do sítio conchífero Ponta do Lessa I, na baía norte. Mencionado pela primeira vez por Beck et al (1969), que o situa na base dos setores A7 e B7 do sambaqui por ela escavado, este sítio nunca mais foi visto por ninguém, embora tenha sido citado por Amaral (1995) em seu Catálogo das Oficinas Líticas da Ilha de Santa Catarina. É possível que os sulcos estejam cobertos pelo sedimento do sítio conchífero Ponta do Lessa I.

Sítio oficina lítica composto por no mínimo 9 amoladores-polidores côncavo-convexos localizado em dique de diabásio no costão sul da praia Brava. Duas outras possíveis evidências estão quase que totalmente erodidas, mal sendo possível identificá-las ou confirmar se de fato fazem parte do sítio, e outras podem estar soterradas pelo sedimento do morro que cai sobre o afloramento rochoso, ou podem ter desaparecido com o passar do tempo. As evidências que restam estão bastante intemperizadas, com muitas quebras e rachaduras, possivelmente devido à ação da maré e à descamação do suporte rochoso, o que faz com que o estado de conservação do sítio seja ruim.

Sítio com uma marca de amolador-polidor fixo com formato circular e perfil plano, cuja superfície é alisada em relação. Está localizado em um afloramento de rochas no canto sul da praia da Caieira.

Trata-se de um sítio composto por uma depressão em forma de sulco produzida sobre um laje de diabásio, situado no canto sul da Praia da Galheta. Essa cavidade conforma um artefato fixo que pode haver servido como amolador.

Trata-se de um sítio composto por 83 depressões em um afloramento de diabásio, sendo 65 em forma de sulco, 12 côncavas e 6 côncavo-convexas. Esses vestígios conformam artefatos fixos que podem haver servido como amoladores-polidores.

Trata-se de um sítio composto por uma depressão de forma côncavo-convexa, produzido sobre um matacão de diabásio, localizado em meio de um afloramento granítico, no canto sudeste da Praia dos Açores. Essa cavidade comforma um artefato fixo que pode haver servido como polidor. O sítio foi identificado por um morador local que informou a equipe do LEIA acerca da sua existência. Existe a possibilidade de outras evidências estejam soterrados, pois há blocos/matacões de diabásio sob a areia da praia.

Sítio de oficina lítica, situado no canto Norte da Praia do Moçambique, que contém um total de 72 marcas, sendo 43 afiadores, 16 polidores côncavos e 18 polidores côncavo-convexos.

Sítio composto por 41 polidores fixos côncavos, 08 polidores fixos côncavos-convexos e 22 amoladores, identificados em blocos/matacões de diabásio, localizados no canto sudeste da Prainha da Barra.

Sítio composto por 04 amoladores em laje granítica e 01 polidor fixo côncavo-convexo em matacão granítico, localizados no noroesteda Prainha da Barra.

Trata-se de um conjunto de 79 depressões, sendo 63 côncavo-convexas e 16 côncavas, produzidas em um conjunto de 6 suportes granitícos, localizados sob o pilar da ponte que liga a Praia da Barra da Lagoa à Prainha. Esses vestígios conformam artefatos fixos que podem haver servido como polidores.

Trata-se de sítio composto por duas áreas de concentração de evidências, as quais totalizam 63 depressões côncavo-convexas produzidas sobre lajes e/ou matacões graníticos, localizadas ao longo da margem direita do canal da barra, a partir do final da ponta que interliga Praia da Barra e Prainha. Esses vestígios conformam artefatos fixos que podem haver servido como polidores.

Sítio completamente destruído pela edificação de um estabelecimento comercial e uma praça no local.

Sítio composto por 14 depressões côncavas, côncavo-convexa e sulcos, evidenciadas em uma intrusão de diabásio de pouca largura em meio ao embasamento granítico. Se acha localizado na extremidade noroeste da Ponta do Vigia, próximo ao canal da Barra. Esses vestígios conformam artefatos fixos que podem haver servido como amoladores-polidores.

Sítio formado por diversas depressões situadas junto ao costão norte da praia do Santinho e distribuídas em duas áreas que distam 30 m entre si. A área de maior concentração de evidências corresponde a um dique de diabásio em degraus e aos matacões de seu entorno. A área de menor concentração corresponde a uma praia de seixos, onde as evidências se encontram em blocos de diabásio dispersos. As formas são de sulcos, planos e bacias arredondadas côncava-convexas e côncavas, com predomínio dessas últimas. No total são mais de 100 marcas em, no mínimo, 11 suportes distintos. Esses vestígios conformam artefatos fixos que podem haver servido como amoladores-polidores. Outras evidências podem estar cobertas de areia e/ou vegetação, ou mesmo submersas. Em geral, o sítio se encontra bastante intemperizado, o que em alguns casos dificulta a identificação das marcas.

Sítio de amoladores-polidores fixos situado no costão norte da praia do Santinho. Formado por três conjuntos em que predominam formas de sulco, distando 25 m entre si, e por duas ocorrências isoladas de forma arredondada plana e côncava-convexa, São mais de 70 marcas em grandes matacões de diabásio e lajes de granito, totalizando 7 suportes distintos. Algumas marcas do primeiro conjunto estão sendo cobertas por cracas, outras podem estar sendo prejudicadas pelo acúmulo de água.

Sítio oficina lítica composto por, pelo menos, 10 bacias de polimento côncavo-convexas em laje de granito na praia de Canajurê. As marcas estão bem erodidas, algumas quase desaparecendo. Podem ter evidências sob a areia já que Fabiana Comerlato registrou o sítio com 15 bacias.